Com mais tempo para a seleção, a produção desta terceira edição da “Fazenda” conseguiu montar um balaio, de fato, bem variado, formado por pessoas com “diferentes níveis de fama”, como explicou o diretor Rodrigo Carelli. Importante, também, pela primeira vez, nenhum ator do elenco da Record foi selecionado para participar.
Dado Dolabella e Karina Bacchi, os vencedores das duas primeiras edições, eram não apenas os mais famosos de suas respectivas turmas, como atores contratados da emissora.
Era possível prever que, mais uma vez, o público fosse proteger das eliminações os mais famosos. Mas não foi isso que ocorreu. Semana após semana, eliminação atrás de eliminação, os espectadores foram dando claros sinais de que haviam se apiedado dos menos conhecidos.
Por que isso ocorreu na terceira edição e não nas duas primeiras? Eis um mistério ainda não esclarecido, para mim. O fato é que, a seguir a tendência deste programa, não é preciso ser Mãe Dinah para prever o que ocorrerá nos próximos cinco dias, até o final.
Não conhecia nenhuma das duas, mas conclui, depois de alguma pesquisa, que Luiza Gottschalk era mais famosa que Lizzi Benites. Desta forma, seguindo a preferência notada desde a primeira roça, o público deve se decidir pela eliminação de Luiza na última roça do programa.
O cobiçado prêmio de R$ 2 milhões será, então, disputado por Sergio Abreu, Daniel Bueno e Lizzi. Se entendi os humores do público, o modelo vai faturar a bolada. No ranking da fama desta “Fazenda”, Bueno é, disparado, o mais desconhecido entre os 15 participantes.
