Novela é obra aberta. Entre outras coisas, oferece ao seu autor a oportunidade de, a qualquer tempo, colocar a história sempre ao gosto do telespectador. Nada mais lógico e natural. A Globo costumeiramente promove "grupos de discussão" com este objetivo, reunindo homens e mulheres, das mais diferentes idades, atividades e classes sociais, para debater as suas produções. Bom exemplo é "A Favorita". Nada, agora, faz lembrar o seu início titubeante.
Dez ou doze capítulos foram necessários para apurar seus méritos ou defeitos e se existe um mérito no autor João Emanuel Carneiro, foi o de mexer no tempo certo. Não insistir no erro. Uma inversão - mocinha virando bandida e bandida virando mocinha - que se imaginou absurda e estapafúrdia, hoje, conclui-se, como a mais acertada. A novela chega à sua última semana de apresentações coberta de glórias.
Canal1
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