terça-feira, 21 de abril de 2009

Coluna "Aqui TV"


Dentre as novidades da grade da Globo neste ano, estreio segunda - feira passada (13/04) o novo formato do Vídeo Show que conta agora com quatro apresentadores e passou a ser ao vivo. Foi um grande passo do programa, afinal é de comum acordo que o ao vivo permite maior contato do público com os apresentadores, além de algo mais espontâneo e menos formal. Um porém ocorre no Vídeo Show; são diversos os erros cometidos tantos pelos apresentadores, quanto pela direção. Mal posicionamento das câmeras e demora na exibição de matérias são uma constante. Os apresentadores, com exceção de André Marques, visivelmente mal preparados, não sabem improvisar, tão menos entreter o público, mesmo seguindo o 'Tp' , equipamento onde os apresentadores leem as notícias, ocorre incontáveis erros durante a exibição, além deles não se introsarem muito bem , e todo início de frase usam um sonoro "ÉÉÉÉ" após a fala do outro. O ao vivo, em suma, não atinge seu objetivo.



Toda Sexta

Na última sexta-feira houve a estréia do programa "Toda Sexta" com a apresentação de Adriane Galisteu na Bandeirantes. Com pouco mais de duas horas de duração o programa não surpreendeu e nem mostrou a que veio. O cenário é pouco atrativo e de dimensões bastante limitadas, apesar de um estrutura muito bem montada. Os quadros do programa são bem simples e amadores, nenhuma grande novidade que atraia a atenção do público ou que já não tenha sido exibida com mínimas diferenças. A platéia definitivamente não cumpriu seu papel, pouco participativa e não interagiu com as investidas de Galisteu. Em compensação, mesmo sendo exibido ao vivo, não houve sequer um problema técnico, câmeras nos ângulos certos e tudo no seu devido lugar, nenhum detalhe foi perdido, algo pouco visto em programas que não são anteriormente gravados; e Adriane com certeza foi o melhor da estréia, carismática, comunicativa, e com exímia postura de palco manteve o pique do início ao fim.


Lá em Pato Branco...

A nova temporada do humorístico "Toma lá dá cá" da Rede Globo estreou na última terça garantindo diversão e entretenimento ao público. Ao contrário do que foi exibido no fim da temporada passada, em que Miguel Falabella dirigia o seriado e a novela Negócio da China, o enredo estava dinâmico, as atuações e características de cada personagem em grande evidência e as piadas no tom certo, sem exageros e de acordo com o que cada papel tem que passar. Adriana Esteves e Arlete Salles continuam como o ponto alto do programa, seus trejeitos e manias são bastante explorados sem exaustiva repetição. A estréia mostra que o seriado tem fôlego para várias temporadas com direção e texto muito bem trabalhados.


Jogo rápido

- Foi um destaque a parte na novela Caminho das Índias a cena em que Ilana, interpretada por Ana Beatriz Nogueira faz uma sequência de danças para César, vivido por Antônio Calloni. Um conjunto de performaces que não caiu para o exagero ou vulgar , que se encaixou perfeitamente ao comportamento da personagem.


- O último sábado marcou a volta na grade do programa TV Xuxa com novos quadros e novo cenário. Anunciado em propagandas que sua exibição ocorreria às 11:00h , devido a final da Super Liga de Voley foi ao ar somente às 12:10h quando terminou a partida. Não é a primeira vez que este fato acontece na emissora e apenas evidencia a falta de planejamento com os horários quando se ocorre a exibição de algo que não tem hora exata para terminar, além de ser uma enorme falta de respeito com o telespectador uma diferença de horário tão exorbitante.

- A falta de sincronia entre a imagem e áudio dos programas da Rede Record já relatados aqui na coluna 'Aqui Tv' , continuam acontecendo. Passa a impressão que as edições são feitas às pressas.


- Ao ver a imagem ao lado da novela Senhora do Destino, em uma cena envolvendo Carolina Dieckmann, Leandra Leal e Renata Sorrah que interpretação você faria? Todas, menos que a personagem está apenas cortando cebolas. Apesar de ser uma reprise vale a pena ressaltar que a maquiagem feita e a quantidade de lágrimas para está cena foi além do necessário e passa a impressão que é uma cena dramática e banhada de conflitos.



- Após a morte de Raul, interpretado por Alexandre Borges em Caminho da Índias, todo o núcleo envolvendo Letícia Sabatella e Débora Bloch perderam o ritmo. Pelo menos por enquanto o enredo das personagens não está tão atrativo, e o estrondoso destaque no ínicio mudou de rumo. A autora colocou as atenções , como desde o ínicio deveria ter sido, nos protagonistas.

- Não questionando o talento de Lília Cabral e Alinne Moraes, porém foi merecido o prêmio de Atriz Coadjuvante nos Melhores do Ano do ' Domigão do Faustão ' para Ísis Valverde. Ela foi um grande diferencial, se destacou e provocou incontáveis risadas. A cena inclusive exibida quando anunciavam as candidatas deixou explícito que o prêmio deveria se dela, apesar da carga drámatica das outras concorrentes, Ísis inovou.

Até a próxima e, não deixe de comentar!

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