segunda-feira, 6 de abril de 2009

Poder Paralelo tem superprodução e explosão de helicóptero


Sob um sol de meio-dia, explosões, fumaça e muita ação. As cenas fazem parte de Poder Paralelo, nova novela da Record, prevista para estrear dia 14 de abril, ainda sem horário definido. Ignácio Coqueiro, diretor do folhetim escrito por Lauro César Muniz, dava ritmo às gravações no meio de um matagal na restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro.

Elas fazem parte de uma perseguição policial que acaba com a explosão de um helicóptero. Ricardo Petraglia, na pele do mafioso Sérgio, é perseguido pelos policiais Téo, de Tuca Andrada, e Renato, de Bruno Padilha, até que conseguem derrubar a aeronave do criminoso.

"A novela vai pedir muita ação e eu gosto muito de dirigir esse tipo de coisa. Isso chama a atenção", afirma Ignácio.

Dentro de um helicóptero cenográfico, Ricardo aguarda o sinal positivo do diretor, enquanto a maquiadora reforça o sangue fictício em seu rosto. Por conta do calor, a maquiagem escorre.

"Arde muito isso no olho", queixa-se. A cena tem início e Ricardo sai gritando da aeronave, como se um acidente aéreo estivesse acabado de acontecer. Minutos depois, a explosão do helicóptero. Digna de um filme "hollywoodiano".

Todos se afastam e a labareda chega a assustar a própria equipe. Na seqüência seguinte, Ricardo Petraglia descansa e o dublê Jorge Só toma seu lugar. Ele sai do meio do mato pegando fogo e se joga no chão.

Os bombeiros logo aparecem para apagar o fogo da roupa do dublê. Com um macacão à prova de chamas, Jorge usa um gel que mantém o fogo. "Essa cena exige muito cuidado, pois tem fogo, explosão. Mas estamos preparados. O problema é que a roupa começa a esquentar e pode me queimar", afirma ele, que coordena toda a parte de cenas de ação da Record.

No lugar do dublê, Ricardo Petraglia volta e repete o mesmo caminho que Jorge fez. Ignácio Coqueiro chega a pegar uma câmara e a filmar de um ângulo diferente tudo o que se passa. O ator se atira no chão e permanece por lá enquanto outro helicóptero aterrissa em um campo ao lado, levantando poeira por todos os lados. "Vou virar mutante. Já estou deformado com essa maquiagem e esse sol", brinca o ator.

Do helicóptero, saem correndo Tuca Andrada e Bruno Padilha. Bruno tropeça e a cena é interrompida. "Levei um tombo feio, mas foi engraçado. Esse papel vai me render boas cenas", afirma o ator novato na emissora, que fez questão de levar sua filha para o "set" de filmagem.

Tuca Andrada confessa que seu personagem policial já começa a novela o ajudando a resolver traumas pessoais. "Tenho medo de helicóptero, e fazer essa seqüência não é fácil para mim. Mas o Téo vai me ajudar a superar isso", garante Tuca, que chegou a trabalhar com Lauro César Muniz em Cidadão Brasileiro, em 2006.

O helicóptero aterrissa mais uma vez e Bruno e Tuca correm em direção a Ricardo, que está no chão, como se estivesse desacordado. Na gravação, os policiais revistam o criminoso, pegam seus pertences e fogem na aeronave. Ignácio Coqueiro finaliza a tomada e os atores correm logo em busca da sombra debaixo de uma árvore. "Hoje foi muito cansativo, mas o prazer é o mesmo que gravar em um estúdio", afirma o diretor.

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