quinta-feira, 16 de abril de 2009

SÉRIES: Lost ainda melhor na quinta temporada


Já na quinta temporada (aqui no Brasil no AXN), “Lost” continua sendo uma das melhores séries da televisão. Este certamente é um feito para um programa em que os roteiristas atiram em diversas direções, quase todas elas improváveis e arriscadas. Personagens morrem e reaparecem vivinhos da silva. O próprio chão se fecha onde antes havia um poço profundo. Ainda por cima, a ilha onde se passa a maior parte da história é móvel. Tudo isso, à medida em que as tramas se desenrolam, poderia dar no caos, no nonsense total. Ou seja: num resultado trash.

Mas é justamente o contrário. “Lost” é tão bom, que o absurdo mais absurdo sempre acaba fazendo sentido. Os roteiristas parecem perdidos, mas sempre amarram as pontas soltas e provam que nem de longe é isso. Esta temporada trouxe alguns esclarecimentos importantes. De todas, talvez seja a que ofereceu mais
respostas. Por exemplo, um dos fatores que mais confunde o público tem explicação, e simples: a trama caminha na linha do tempo. Esse princípio já permite que a história viaje longe.

Falando em viagem, quem saiu da ilha agora voltou. Este poderia ser um truque para zerar a história e dar a ela um outro frescor. Mas, mais uma vez, não é nada disso. Porque agora “Lost” já não parte do
zero, e sim de diversos pontos de largada. Cada resposta se abre para uma nova dúvida e planta no telespectador mais uma vez a incômoda sensação de “será que eu entendi direito?”. Entendeu. O problema é que, assim que a gente assimila uma explicação, vem outra dúvida. Essa ilha tem urso, monstros e ainda põe a pulga atrás da orelha de quem gosta dela.

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